Escrevi um post respondendo algumas dúvidas sobre viajar com bebês para Montevidéu, contei as marcas de leite, fraldas e papinhas que encontramos na cidade, aonde ir em casos de emergência, citei lojas especializadas em artigos infantis, etc.
Mas as mensagens de mães preocupadas com a viagem continuam chegando e pensei em escrever um novo post para compartilhar ideias que podem facilitar esses dias fora de casa.
O que vou contar são coisas que funcionam com a minha família, como nós encaramos as viagens com a pequena Gabi.
Paciência de bebê é um troço que acaba rápido e forçar a barra é stress garantido para todo mundo, não dá para achar que vai visitar um museu ou fazer um city tour por 4h seguidas com o pequeno feliz no carrinho.
Precisamos respeitar o tempo deles, parar na hora do almoço, lanche, deixar fazer as sonecas, brincar, conhecer os limites dos nossos bebês.
A primeira viagem de Gabi sem ser para a casa das avós foi para Carmelo quando ela tinha 4 meses, ela só tomava leite e dormia bem, mas na dúvida achamos melhor investir num hotel que oferecia uma boa estrutura e solicitar o quarto mais afastado, se ela estranhasse e chorasse - o que seria normal, afinal estava com uma bebê e não com uma boneca, né? - pelo menos não ficariamos pensando nos vizinhos incomodados.
A viagem seguinte foi para Colonia del Sacramento quando ela tinha 6 meses, dormia a noite inteira 10h seguidas (bons tempos que não voltam mais rs!), o que nos deixou bem tranquilos para escolher um quarto com vizinhos por perto.
Estavamos no começo da introdução alimentar, mas Gabi só comia frutas, foi a viagem mais fácil até hoje. Frutas encontramos em qualquer lugar, é sentar, amassar uma banana num pratinho e voilà.
Quando tinha que dar leite, era só colocar a água na mamadeira e adicionar o pó. Não precisava ir na cozinha do hotel no meio da noite pedir para esquentar nem nada.
Além da garrafa térmica, nas viagens mais longas levava frutas e um kit que me ajudava a preparar um lanche na estrada: o bowl 'smash & serve' da Nuk era um parceirão (amassava tudo super rápido, mas claro que ninguém precisa dele, uma vasilha/prato e um garfo resolvem sem drama), colher de silicone, descascador e uma mini faca para cortar as frutas (e bolsa para o lixo e utensílios sujos, parece bem óbvio, mas era o item que mais esquecia hehe).
No dia a dia quando saio de casa, tento sair com Gabi já alimentada ou com a papinha pronta na bolsa para ser oferecida em seguida, poucas vezes pedi comida para ela em restaurantes. Das vezes que precisei pedir, sempre me atenderam de bom grado.
Facilito, desencano mesmo, as saídas são exceções, não vou pirar porque não está igualzinho ao que faço em casa e aí peço gentilmente coisas que têm em qualquer cozinha: uma porção de arroz branco e alguma verdura cozida (batata, abóbora, batata doce, cenoura, ou dou os brocólis e tomate da salada, ela ama hehe).
Só vai complicar mesmo se a pessoa fizer exigências: que a papinha seja de verdura orgânica, cozida a vapor, temperada com ervas finas e frescas, servida na temperatura 'x', etc.
Não tenham medo de viajar por causa da comida ou de não conseguir aproveitar os passeios, fazer menos coisas pode ser bem divertido também, ter que parar mais vezes nos permite observar melhor o que está a nossa volta e desfrutar com tranquilidade.
Muita gente me pede dicas de atividades para entreter os pequenos e eu acho que bebês não precisam necessariamente de um parquinho e brinquedos tradicionais para se divertirem, eu consigo entreter minha filha na mesa do restaurante com migalhas de pão ou com pedrinhas no banco de uma praça, apontando um pássaro voando ou um cachorro do outro lado da rua, jogando meu corpo para um lado e para o outro fazendo algum som bobo.
Agora atividades para os pais que os bebês possam acompanhar com conforto é outra coisa e deixo algumas sugestões: conhecer as atrações do bairro do Prado que ficam lindas agora na primavera; passear no Parque Rodó, uma área verde enorme com feirinha aos domingos, fotogaleria a céu aberto, brinquedos e a orla em frente para passear.
Ou ainda ir aos museus, nesse post tem uma lista grande, a maioria permite visitas proveitosas em 40 minutos; ver a cidade do alto no mirante da prefeitura; conhecer o mercado agrícola; almoçar na Ciudad Vieja e passar na bela livraria Más Puro Verso; tirar foto no letreiro com o nome da cidade e ir tomar um chá ou café na Madame Brûlée; assistir o por do sol e mais um mundo de possibilidades.
Falando em conforto, acho o carrinho indispensável, parece um trambolho para levar junto com as malas, mas garante as sonecas em qualquer lugar e não paga nada extra na cia aérea para trazer (o mesmo vale para a cadeirinha do carro, mas nunca é barato, então tem que escolher se quer pagar a mais no aluguel ou viajar com mais um volume).
Outro acessório super útil é o sling/canguru, é maravilhoso para passeios como feiras ou nas ruas de paralelepípedos de Colonia, onde circular com o carrinho acaba sendo uma missão.
Para o banho, na nossa primeira viagem levei a banheira dobrável (logo depois pegamos a manha de dar banho no chuveiro e não foi mais necessário), a inflável ocupa menos espaço, mas as viagens por aqui foram todas curtas, deu tranquilo na mala do carro e acho mais prático que ficar assoprando/enchendo.
Tento levar algo familiar que usamos em casa, ela nunca pegou naninha nem bichinho para dormir, acabo levando o tapete de atividades quando vamos para a casa das avós (nesse caso volume e espaço não são problemas, nosso tapete dobra como um lençol), para outras viagens levo a Sophie ou outro mordedor, mais algum brinquedinho que ela esteja curtindo no momento.
Para ao trajeto de avião busco levar alguma novidade tanto para o voo da ida como o da volta, e tomo cuidado para não ser brinquedos que façam barulhos (coisa mais irritante viajar com musiquinha de brinquedo, gente! Não façam isso hehe).
Na decolagem e aterrisagem é importante o bebê estar succionando: peito, mamadeira, chupeta. Evita o desconforto nos ouvidos.
O elemento novo acaba chamando bastante a atenção dos pequenos, pode ser uma caixa vazia ou uma garrafa pet, um livro, mordedor ou ursinho, as vezes resolve, outras só o peito salva e na pior das hipóteses a gente faz reza forte para chegar logo (o Uruguai tá ali do lado, o voo nunca vai levar mais de 3h, vai passar, confie), mas desistir de viajar por medo, jamais!
Muita gente me pede dicas de atividades para entreter os pequenos e eu acho que bebês não precisam necessariamente de um parquinho e brinquedos tradicionais para se divertirem, eu consigo entreter minha filha na mesa do restaurante com migalhas de pão ou com pedrinhas no banco de uma praça, apontando um pássaro voando ou um cachorro do outro lado da rua, jogando meu corpo para um lado e para o outro fazendo algum som bobo.
Ou ainda ir aos museus, nesse post tem uma lista grande, a maioria permite visitas proveitosas em 40 minutos; ver a cidade do alto no mirante da prefeitura; conhecer o mercado agrícola; almoçar na Ciudad Vieja e passar na bela livraria Más Puro Verso; tirar foto no letreiro com o nome da cidade e ir tomar um chá ou café na Madame Brûlée; assistir o por do sol e mais um mundo de possibilidades.
Falando em conforto, acho o carrinho indispensável, parece um trambolho para levar junto com as malas, mas garante as sonecas em qualquer lugar e não paga nada extra na cia aérea para trazer (o mesmo vale para a cadeirinha do carro, mas nunca é barato, então tem que escolher se quer pagar a mais no aluguel ou viajar com mais um volume).
Outro acessório super útil é o sling/canguru, é maravilhoso para passeios como feiras ou nas ruas de paralelepípedos de Colonia, onde circular com o carrinho acaba sendo uma missão.
Para o banho, na nossa primeira viagem levei a banheira dobrável (logo depois pegamos a manha de dar banho no chuveiro e não foi mais necessário), a inflável ocupa menos espaço, mas as viagens por aqui foram todas curtas, deu tranquilo na mala do carro e acho mais prático que ficar assoprando/enchendo.
Tento levar algo familiar que usamos em casa, ela nunca pegou naninha nem bichinho para dormir, acabo levando o tapete de atividades quando vamos para a casa das avós (nesse caso volume e espaço não são problemas, nosso tapete dobra como um lençol), para outras viagens levo a Sophie ou outro mordedor, mais algum brinquedinho que ela esteja curtindo no momento.
Para ao trajeto de avião busco levar alguma novidade tanto para o voo da ida como o da volta, e tomo cuidado para não ser brinquedos que façam barulhos (coisa mais irritante viajar com musiquinha de brinquedo, gente! Não façam isso hehe).
Na decolagem e aterrisagem é importante o bebê estar succionando: peito, mamadeira, chupeta. Evita o desconforto nos ouvidos.
O elemento novo acaba chamando bastante a atenção dos pequenos, pode ser uma caixa vazia ou uma garrafa pet, um livro, mordedor ou ursinho, as vezes resolve, outras só o peito salva e na pior das hipóteses a gente faz reza forte para chegar logo (o Uruguai tá ali do lado, o voo nunca vai levar mais de 3h, vai passar, confie), mas desistir de viajar por medo, jamais!
Quando me dizem que viajar com bebê dá trabalho e é melhor esperar crescer, só dou uma risada sem graça e mentalizo nossa rotina: trabalho nós temos em casa também cuidando da cria sem babá, diarista nem avós por perto e aí? Viajamos, sim!
Espero que estejam animados e que aproveitem muito as férias em família!
Oi Mile, adorei as dicas, me tranquilizou em relação a comida da baby. Bacana ver que os hábitos são semelhantes TB saio aqui com ela abastecida.rsrs E sem dúvida viajar com BB de peito e super tranquilo em relação a comida.rsea
ResponderExcluirIremos no fim de Out a preocupação é o clima. Dizem que depois que sonos mães as preocupações só mudam e surgem a cada segundo né?!
Gracas a Deus Clara é uma bênção. Vou te perturbando até a viagem, depois conto como foi.
Obrigada pela paciência. Rs
Imagina, querida! :)
ExcluirEspero que tenham se divertido muito! Abraço!
Imagina, querida! :)
ExcluirEspero que tenham se divertido muito! Abraço!
Olá Mile! Seu blog apareceu aqui na minha busca em ótima hora! Estou querendo ir em dezembro com minha bebê de 7 meses! Tenho uma dúvida sobre a locomoção por aí. Como levam os bebês em ônibus e taxis? Você pode me ajudar a descobrir? Obrigada!!
ResponderExcluirOi Lica! No ônibus sei que não tem lugar especial para bebê e táxi eu nunca vi com cadeirinha...
ExcluirOlá Mile! Estamos planejando uma viagem ao Uruguay com no nossa pequena de 1 ano e 2 meses, para agosto. Você tem dicas novas? Comecei lendo pelos posts de viajar com bebês e estou lendo o site todo! Muito bacana! Obrigada. ;)
ResponderExcluirBom dia! Vou dia 01/06 com uma bebê de 8 meses, q só come comida caseira ainda... Falei com a Gol e posso levar os potinhos congelados com a comidinha dela no voo, mas vc sabe me dizer se posso entrar no Uruguai com eles? Não barram no aeroporto?
ResponderExcluirNossa, agora me preocupei! a minha tem 4 meses e dorme por 10h seguidas. Depois piora???
ResponderExcluirOi, vc pode me indicar uma locadora de bebe conforto?
ResponderExcluirOlá! Obrigada pelo post! Vc pode .e indicar em que tipo de restaurante encontro com mais facilidade e segurança para conseguir comida para meu bebê de 1 e 4? Preciso que não seja muito caro. Bjo
ResponderExcluirOlá boa tarde,
ResponderExcluirMuito Bacana o Post, saberia me dizer se tem alguma loja que aluga carrinho de bebê em Montevideu
Ficaria muito feliz com o rápido retorno já que embarco depois de amanhã
Olá! Sabe me informar se existem lojas para aluguel de carrinho para bebê em Montevideu?
ResponderExcluirObrigada