José Ignácio é um balneário curioso, cruzando os limites de La Barra e Manantiales, a gente automaticamente sente que muda o desenho, muda o ritmo, mudam as cores.
Paisagem mais rústica, bruta, leve.
Na pequena comunidade regem códigos visíveis e invisíveis que vão desde o plano de desenvolvimento que proíbe a construção de tantos metros (ou seja, não encontramos aqueles prédios enormes e espelhados fazendo sombra na praia) a detalhes que buscam não afetar a atmosfera tão particular do lugar: cartazes chamativos não são bem-vindos, publicidade escancarada de marcas tampouco.
Na pequena comunidade regem códigos visíveis e invisíveis que vão desde o plano de desenvolvimento que proíbe a construção de tantos metros (ou seja, não encontramos aqueles prédios enormes e espelhados fazendo sombra na praia) a detalhes que buscam não afetar a atmosfera tão particular do lugar: cartazes chamativos não são bem-vindos, publicidade escancarada de marcas tampouco.
Os locais afirmam sem a menor cerimônia que não querem ser a nova Punta. Resistem, ao passo que terreninhos básicos podem custar algumas centenas de milhares de dólares.
Um universo natural, mas um tanto exclusivo. Pode soar contraditório, eu sei. Mas o resultado é um balneário diferente, cheio de charme e personalidade.
Um universo natural, mas um tanto exclusivo. Pode soar contraditório, eu sei. Mas o resultado é um balneário diferente, cheio de charme e personalidade.
Aqui só corre o vento
Concorrido por turistas e habitués da zona, o restaurante tem história e magia. E livro publicado recheado de fotos, causos e receitas.
É um parador, como os uruguaios chamam os restaurantes de praia.
A estrutura que vemos ao chegar é bem simples, contrapondo-se com Ferrari e outros carrões estacionados na rua de terra batida, a casa de madeira e lona branca tem o pé na areia com vista total para o mar e garçons bonitões que nos recebem com o uniforme da Lacoste.
A estrutura que vemos ao chegar é bem simples, contrapondo-se com Ferrari e outros carrões estacionados na rua de terra batida, a casa de madeira e lona branca tem o pé na areia com vista total para o mar e garçons bonitões que nos recebem com o uniforme da Lacoste.
Não tem como falar da comida sem antes contar esses recortes que compõem o restaurante e José Ignacio.
O La Huella tem cacife para ser estrelado, sustenta a fama que tem nos pratos que chegam à mesa, inclusive. É despojado, sem afetação, essencialmente um restaurante de praia. Cozinheiros de sucesso passaram e passam pela cozinha do parador criando pratos simples, bem executados e saborosos.
O primeiro custou 580 e o segundo 590 pesos, aproximadamente 70 reais cada prato (preço de março do ano passado, nossa visita mais recente).
A experiência é especial, mas não exatamente barata. Não é o tipo de restaurante que vamos almoçar todo dia depois da praia, apesar dos preços não serem tão distantes dos praticados nos bons restaurantes em Montevidéu, por exemplo.
Um almoço completo (entrada, prato principal, sobremesa e uma bebida - copo ou taça de vinho, suco ou cerveja, pedir uma garrafa já seria outro esquema, olhando a carta dá para dizer que o céu é o limite) fica em torno de 1600 e 2000 pesos uruguaios por pessoa, algo em torno de 180 e 230 reais.
Um almoço completo (entrada, prato principal, sobremesa e uma bebida - copo ou taça de vinho, suco ou cerveja, pedir uma garrafa já seria outro esquema, olhando a carta dá para dizer que o céu é o limite) fica em torno de 1600 e 2000 pesos uruguaios por pessoa, algo em torno de 180 e 230 reais.
Vou compartilhar a foto do cardápio para vocês verem outras opções de pratos e entradas. E recordo que o cubierto não se confunde com a gorjeta nem é um pagamento opcional, sempre vejo os brasileiros questionando e confundindo as coisas quando a conta chega.
Aqui no Uruguai - e Argentina - é comum os restaurantes cobrarem essa taxa por pessoa ou por mesa, eu não acho simpática nem lógica (poderia estar incluída no custo do prato, talvez), mas é cultural e não vai mudar tão cedo. Lá no La Huella o cubierto custa 150 pesos.
É imprescindível fazer reserva, mesmo viajando fora da alta temporada.
Nós fizemos a reserva via whats app (número disponibilizado no site deles), responderam na mesma hora a mensagem que enviei e agendamos o primeiro horário, viajando com criança é sempre a melhor opção chegar cedo.
Nós fizemos a reserva via whats app (número disponibilizado no site deles), responderam na mesma hora a mensagem que enviei e agendamos o primeiro horário, viajando com criança é sempre a melhor opção chegar cedo.
Terminamos o almoço e fomos passear na praia, quem tiver disposição pode subir no farol e curtir toda a belezura de José Ignácio vista lá do alto.
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